"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:32

"Porque o verdadeiro reino e a verdadeira glória é a de estar ao lado de Deus, e nenhum dinheiro, nenhum ouro, nenhuma prata e nenhum brilhante será capaz de corromper o homem que disto saiba."



“Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:31-32

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

João 8:32
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

João 8:32
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

João 8:32
E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.

João 8:32

A vida em versos

"Quando pensares na morte, relembres a vida. Quando esqueceres da vida, relembres a morte."

A vida

A vida não possui roteiro
Nem tampouco um manual.

A vida não é prevista, nem mesmo se pode ser revista.
Planos podem parecer razoável à um homem de razão
Mas são tolices aos olhos de um sensato,
E uma dúvida ao homem sábio.
Diferente do que muitos acreditam
É na tristeza e no amargo da dor
Que sentimos de verdade e espírito humano.
Prefere-se uma casa em luto
A um local onde os humanos vivem em festa
Pois aqueles, diferentes destes, sabem e sentem a fúria da vida,
E não são enganados pelas armadilhas ilusórias que ela possui.
Como o céu e o mar em dia de sol
A vida o é.
E como o céu e o mar em dias de tempestades
A vida também se é.

Um ciclo natural, envolto e conexo em todos os sentidos
Um conjunto perfeito de sentimentos e sutilezas, todos envolvidos.
Pois isso é o indício

De que a vida não possui manual
E nem possui um fim natural
E a única certeza do fim
É a de que tudo sempre recomeça.
 

Quando criança

Quando criança,  eu tinha um desejo
Desejo estranho de conhecer à todos
Desejo estranho por ser diferente
Ao tempo em que todos querem sempre é ser por todos conhecidos.

Eu não
Nunca quis ser por todos conhecido
Quis sim à todos conhecer
À cada lugar saber de sua existência
Cada esquina, cada viela.

E aos poucos fui conhecendo as pessoas
E ao passo desse caminhar fui me desanimando

Conheci pessoas boas sim
Mas conheci pessoas ruins

Vi pessoas agindo como se pessoas não fossem
Descobri lugares que deveria ter desconhecido
Descobri vários semblantes das pessoas

E vi que o homem é maldoso
Que sua mente é uma fábrica de maldade
Controlada pelos desejos incessantes de seu corpo

E aos poucos fui crescendo
E aos poucos fui desconhecendo
E aquele desejo de a todos conhecer foi sumindo... sumindo... sumindo...

Ontem

Ontem

Ò céus, que minhas lágrimas os ventos carreguem
Bem como ão de carregar meu corpo.
Bem a pouco, quase nada, éramos crianças
Bem a pouco, e ainda me lembro
Começamos a estudar, a nos apresentar... Era eu, eram eles, éramos nós
Crianças inocentes, destinos traçados
Cada dia uma diferença, um sorriso, uma crença...
Vivíamos inconseqüente... Sem maldade... Se noção da realidade
Vivíamos a teoria do ato... Que sempre gerava um fato, que terminava no poder punitivo dos pais
Brigas normais, choros casuais, risos banais
Assim o eramos a pouco, tão pouco.
Horas e dias, meses e anos... E assim vamos amadurecendo
E assim vamos esquecendo
Esquecendo o amor, o sorriso, a verdade, a amizade sem pretensão...
E vamos somente lembrando dos nossos desejos carnais... Do nosso bossal direito de poder ter
Nada mais acrescentamos à esta terra
Queremos aos poucos consumi-la...
Mais tempos....
Estamos mais velhos... Uns mais maduros.....outros nem tanto...
Já não temos mais tantos amigos
Já não seguimos mais o mesmo caminho
Já somos nós e eles outros
Nesse longo tempo de vida
Se passa por quase tudo
Assim se mostra que toda a vida é diferente
E por mais aparente, muito divergente
Ao final se pergunta
Se há sentido para a vida do homem, pois por vezes ele esquece da vida...
Da vida já não sei,
Pouco mais do que recordei
Recordações vivas
Umas amargas e outras felizes
Umas que dão saudade e outras nem tanto
Que o homem saiba que a vida
Verdadeiramente deve ser vivida.

DESESPERADAMENTE

Procuro o teu olhar
Desesperadamente em cada olhar
Procuro o seu aroma
Desesperadamente em cada perfume
Procuro o seu calor
Desesperadamente em cada ilusão
Procuro o seu beijo
Desesperadamente em cada boca
Procuro o seu amor
Desesperadamente em cada amor

Procuro por sua voz
Desesperadamente em cada palavra dita
Procuro por sua risada
Desesperadamente em cada gargalhada

Procuro por sua compania
Desesperadamente em cada compania
Procuro pela sua preocupação
Desesperadamente em cada refrão

Procuro pelo seu amor
Desesperadamente me encontro na solidão
Procuro incessantemente o das almas
Para te encontrar e segurar sua mão

Procuro o seu amor
Porém, desesperadamente só encontro a dor.

De que vale a vida sem você

De que vale todo esse tempo
Se eu não puder mais te amar?
De que vale todo esse mundo
Se com você eu não posso vislumbrar?
De que vale todo esse sol
Se com você eu não posso me aquecer?
De que vale toda a minha vida
Se com você eu não posso viver?
Absolutamente nada.